15 de abril de 2010

Rainha do preto e branco

Como parte da celebração do cinema a preto e branco que se aproxima, recordemos o falecimento há exactamente vinte anos de Greta Garbo.



A carreira de Garbo foi relativamente curta (21 anos) e é fácil de resumir. Quando o pai morreu ela tinha apenas 14 anos e foi trabalhar numa agência de publicidade local (Estocolmo) para ajudar a família. Pela sua bela figura foi utilizada em diversas campanhas impressas e num anúncio filmado. Daqui passou para as curtas-metragens. Facilmente entrou numa escola dramática que abandonou quando lhe ofereceram um papel importante numa longa-metragem. Depois da segunda longa foi levada pela MGM para os Estados Unidos onde o cinema mudo facilitava a integração de estrangeiros. De 1926 a 1929 foi a rainha do cinema mudo.

Flesh and the Devil (1926)



O actor com quem contracena, John Gilbert, foi quem esteve mais perto de casar com ela. Foi deixado no altar...

Divine Woman (1928)



O filme está perdido, apenas sobra este pedaço.

Em 1930 começou a falar para as câmaras e os êxitos seguiram-se. No primeiro ano é duplamente nomeada para Oscar de melhor actriz. Entre os muitos êxitos encontram-se:

Mata Hari (1931)




Queen Christina (1933)




Anna Karenina (1935)





Ao longo da carreira foi nomeada para quatro Oscares tendo recebido um honorário em 1955. Após a Segunda Guerra Mundial achou que o cinema tinha mudado e a sua época tinha passado pelo que em 1941 fez o seu último trabalho.

Tentou retornar algumas vezes, mas o único projecto que lhe agradou foi cancelado por falta de financiamento. Como nos anos 30 cobrou mais de 2 milhões deu para viver despreocupadamente sem ter de envelhecer perante as câmaras. A lendária Garbo permanece jovem e bela.

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